Emily Shih em 1987, quando jogou a garrafa ao mar. (Foto: AP)
Emily 20 anos depois, mostrando a mensagem que estava dentro da garrafa. (Foto: AP)Quando o caçador de ursos Merle Brandell e seu cão labrador vasculhavam as redondezas de Nelson Lagoon, povoado do Alasca banhado pelo mar de Bering, uma garrafa de refrigerantes chamou a atenção, vinda do oceano. Ao abri-la, o homem de 34 anos descobriu uma mensagem escrita em 1987 por uma estudante da quarta série do ensino fundamental de Seattle.
"Essa carta é parte do nosso projeto de ciência para estudar oceanos e aprender sobre pessoas em terras distantes. Por favor, envie a data e o local em que a garrafa foi encontrada, junto com seu endereço. Eu vou lhe enviar minha foto e dizer quando e onde a garrafa foi lançada ao oceano", dizia a mensagem datilografada e com a assinatura manuscrita de Emily Hwaung.
Com os dados na mensagem, Brandell entrou em contato com a escola, e descobriu que Emily agora tinha 30 anos, era contadora em Seattle e havia ganhando um novo sobrenome: Shih.
"Eu não me lembro do projeto, foi há muito tempo atrás", disse Emily, espantada com a descoberta. Ela conta que é raro encontrar esse tipo de artefato no mar, e diz que a garrafa deve ter sido coberta por areia para ter se conservado durante 21 anos - e cerca de 2,8 mil km de viagem entre Seattle e o Alasca.
Ela pareceu desconcertada com a promessa feita em 1987 de "enviar uma foto sua a quem encontrasse a garrafa" e reconheceu o impacto ambiental de lançar produtos ao mar.
do G1
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